Pois essa brincadeira estúpida, se é que foi feita realmente (tenho minhas dúvidas) poderia ter causado sérios problema de saúde em qualquer um dos participantes do programa. Mas até aí tudo bem. Cada um toma o que quiser e se quiserem tomar veneno de rato com o leite o problema é deles.
Mas o que não pode é sair insinuando e falando na TV que se pode misturar qualquer coisa no leite que pela natureza do produto ele vai neutralizar qualquer efeito maléfico. Tudo pode ter sido uma grande ironia, mas um adolescente ou mesmo criança que estivesse assistindo pode vir a fazer a mesma experiência e terminar parando num hospital ou coisa pior.
Aí vão dizer: Problema dos pais que deixam crianças acordadas até essa hora… É hipocrisia achar que nenhuma criança ou adolescente assisite ao programa.
A brincadeira de mal gosto pode muitas vezes ter resultados desatrosos. Lembram da vez que alguns garotas se incendiaram ao tentar repetir uma prova do domingão do faustão? Pois é….
A Sabrina Sato tomou o leite com perfume depois de tanto insistirem e ficou com a garganta ardendo. A mulher Samambaia tomou leite com óleo de motor de automóvel e depois ficou reclamando que tinha um gosto de óleo na boca. Outro tomou leite com batom, creme de barbear,etc e por aí foram naquela besteira que cheguei a mudar de canal.
Ainda bem que não misturaram methanol como aconteceu há alguns anos com uma cachaça que terminou matando umas 15 pessoas por esse Brasil afora.
Cientistas ingleses concluem que certos aditivos químicos encontrados em alimentos podem piorar o comportamento hiperativo em crianças na idade de 3 a nove anos.
Uma equipe da Universidade de Southampton afirmou esta semana que testes em mais de 300 crianças mostraram diferenças importantes em seus comportamentos ao ingerirem refrigerantes contendo corantes e conservantes artificiais.
“Estas descobertas mostram que esse efeito não afeta apenas crianças que já tenham um alto grau de hiperatividade, mas também pode ser percebido tanto em indivíduos com qualquer grau de hiperatividade quanto na população em geral” afirmaram os pesquisadores em seu estudo publicado pelo Lancet Journal.
A equipe do Dr Jim Stevenson que tem estudado os efeitos causados nas crianças pelos aditivos usados pela indústria alimentícia, fez duas misturas para serem testadas em um grupo de crianças de 3 anos e num segundo grupo composto de crianças com idade de 8 a nove anos.